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Com fim da janela partidária, nove políticos trocam de legenda na Bahia

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Com fim da janela partidária, nove políticos trocam de legenda na Bahia

Autorização para escolher um novo partido acontece em ano eleitoral, como 2022

Por Da Redação
Com fim da janela partidária, nove políticos trocam de legenda na Bahia
Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados | Isac Nóbrega/PR | Michel Jesus/ Câmara dos Deputados

Com a janela de migração partidária concluída nesta sexta-feira (1º), deputados federais e estaduais baianos puderam mudar de legenda sem correr o risco de perder o mandato. 

A autorização para escolher um novo partido acontece em ano eleitoral, como em 2022, quando haverá, a partir de outubro, eleições para deputado, senador, governador e presidente. 

Fora desse intervalo, partidos que percam um representante podem reivindicar a cadeira e indicar um suplente ao posto, a menos que o parlamentar tenha autorização da Justiça Eleitoral para fazer a mudança de sigla. 

É o caso do vereador de Salvador, Mauricio Trindade. Após o edil deixar o MDB e anunciar filiação ao Progressistas, o diretório estadual do MDB baiano entrou com uma ação de perda de cargo eletivo por desfiliação partidária do vereador. O pedido, justificado pela sigla como ato de infidelidade partidária, ainda será julgado.

Também vereador, Alexandre Aleluia pediu desfiliação ao União Brasil – partido fruto da fusão PSL-DEM, legenda pela qual ele foi reeleito  em 2020 e ingressou no PL. O parlamentar alegou que não cometeu infidelidade partidária já que o partido ao qual era filiado, o DEM, teoricamente não existe mais. O União Brasil também deve entrar na Justiça contra o vereador.

Enquadrados na lei e sem correr risco, deputados promoveram mudanças na bancada federal baiana em Brasília. O deputado federal Alex Santana, ex-PDT, filiou-se ao partido Republicanos. Foi o caso também do deputado federal Marcelo Nilo. Ex-PSB, Nilo deixou o partido socialista e ingressou na legenda da Igreja Universal após romper com o PT e decidir ser vice-governador na chapa de ACM Neto (UNIÃO).

O Republicanos, no entanto, perdeu um de seus maiores representantes, o ministro da Cidadania João Roma. Roma deixou o partido e ingressou no PL depois de não receber o apoio da legenda para ser candidato ao Governo da Bahia.

Com isso, a bancada baiana do Republicanos passa a ter três representantes em exercício na Câmara.  O PDT da Bahia fica com apenas um congressista na casa legislativa federal, o deputado Félix Mendonça Júnior. O partido, contudo, vai receber o ex-deputado federal José Carlos Araújo. A oficialização da filiação acontecerá ainda nesta sexta-feira (1º).

Araújo era presidente do PL na Bahia, mas deixou a legenda após o partido passar a ser controlado por bolsonaristas e lançar o ex-ministro da Cidadania, João Roma, como pré-candidato ao governo da Bahia.

O deputado federal Uldurico Júnior também foi outro que aproveitou a janela de migração. Uldurico confirmou a sua saída do Pros e se filiou ao MDB. 

Na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) as mudanças foram menores, pelo menos até essa sexta-feira (1). Ex-aliada do governo Rui, a deputada estadual Mirela Macedo se filiou ao União Brasil, oficializando seu apoio à pré-candidatura de ACM Neto ao governo do Estado. Mirela era filiada ao PSD, legenda presidida na Bahia pelo senador Otto Alencar.

Outra mudança foi o deputado estadual Dal, que deixou o Progressistas e se filiou ao União Brasil. De acordo com o parlamentar, ele foi convidado por Neto a concorrer a deputado federal pelo novo partido.

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