Com pandemia de Covid-19, patamar de doação de sangue é o menor desde 2008

Diferença entre os primeiros nove meses deste ano e 2019 é de 275 mil doações a menos

[Com pandemia de Covid-19, patamar de doação de sangue é o menor desde 2008]

FOTO: Reprodução/ Agência Brasil

Entre janeiro e setembro deste ano, o Brasil registrou 2.106.343 doações de sangue, contra 2.381.574 no mesmo período de 2019, uma redução de mais de 275 mil (11%) doações nos primeiros nove meses do ano. Esse é o menor de toda a série histórica no sistema DataSUS, iniciada em 2008. Os dados oficiais são do Ministério da Saúde, compilados pela CNN. 

Nesta quarta-feira (25), o Brasil celebra o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, no entanto, o dia em meio ao cenário atual preocupa os hemocentros. A doação voluntária de sangue já vem tendo queda desde 2016, mas a queda atual é mais expressiva. Entre 2018 e 2019, a diferença foi cerca de 30 mil, nove vezes menos do que os 275 mil que deixaram de doar neste ano. 

A queda foi registrada em todas as 27 unidades da federação, com variações em percentual. Porém, as maiores reduções foram registradas em Roraima (-23,96%), Maranhão (-21,56%) e no Mato Grosso (-21,53%). Na outra ponta, as menores variações, na casa dos 2%, ocorreram no Acre, no Amazonas e em Goiás. No estado de São Paulo, a queda foi de 10,47%.

Quem pode ser um doador?

É necessário ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 quilos. No dia da doação, estar alimentado, evitar alimentos gordurosos e ter dormido ao menos seis das últimas 24 horas. É necessário apresentar documento oficial com foto.

Homens podem doar novamente após dois meses da doação anterior, em um total de até quatro vezes por ano. Para mulheres, esse intervalo é de até três vezes por ano, com uma doação a cada no mínimo três meses.

Quem não pode?

Não podem doar mulheres gestantes, mães que estão amamentando, pessoas que tiveram quadro de hepatite após os 11 anos de idade e quem já utilizou drogas ilícitas injetáveis. São critérios de eliminação também evidências clínicas ou laboratoriais de doenças transmissíveis pelo sangue, como hepatites B e C, Aids, HTLV 1 e 2 e doença de Chagas.


Comentários

Relacionadas

Veja Também

[Empresas do Brasil miram oportunidades no bilionário mercado de alimentos do Canadá! ]

Setor deve movimentar US$ 145,4 bilhões em 2024 e cresce, em média, 5% ao ano com importações de diversos países

Fique Informado!!

Deixe seu email para receber as últimas notícia do dia!