• Home/
  • Notícias/
  • Bahia/
  • Com pandemia, inadimplência das famílias é a maior dos últimos sete anos em Salvador, diz Fecomércio

Com pandemia, inadimplência das famílias é a maior dos últimos sete anos em Salvador, diz Fecomércio

Federação indica que mais de 600 mil famílias têm algum tipo de dívida

Por Da Redação
Às

Com pandemia, inadimplência das famílias é a maior dos últimos sete anos em Salvador, diz Fecomércio

Foto: Reprodução/ istock

No mês de julho, o endividamente das famílias soteropolitanas registrou 65,6% em relação ao mês anterior, que registrou 64,1%, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Fecomércio, na Bahia. O patamar é o maior dos últimos sete anos, ao passar de 28,7% em junho para a taxa de 30,2, em julho. A federação indica que 608,2 mil famílias em Salvador têm algum tipo de dívida.  

O consultor econômico da Fecomércio, Guilherme Dietze, pontua que o percentual daqueles que já dizem que não terão condições de pagar a dívida em atraso, subiu para 13,6%, maior percentual apurado desde junho de 2012. Atualmente, são 126 mil famílias nessa situação mais crítica.

A pesquisa também mostra que o tipo de dívida mais frequente continua sendo o cartão de crédito com 92,7%. Apesar do histórico da taxa ser bastante elevado, o atual percentual se situa próximo da máxima histórica de 95,8%, vistos em janeiro deste ano.

O uso dos cartões de crédito é a modalidade que tem uma das mais altas taxas de juros do mercado, de 244% ao ano, segundo o Banco Central. Por este motivo, a federação orienta os consumidores e tentarem uma renegociação de dívidas. 

Para aqueles que ganham até 10 salários mínimos, a inadimplência foi de 34,3%, enquanto que para os que ganham mais de 10 salários, a taxa foi de apenas 1,8%. "Por mais que já esteja ocorrendo uma reabertura gradual do comércio e shoppings centers, o cenário ainda é de muita limitação de consumo por parte das famílias. Se não fossem os R$ 600,00 de auxílio emergencial, a situação, certamente, estaria pior", avalia o consultor. 

Emprego

O dados referente a emprego foram divulgados nessa quarta-feira (29) pelo Ministério da Economia e o levantamento confirma o quadro delicado das famílias baianas. Em junho, houve fechamento de 2,5 mil vagas formais na Bahia. O pior saldo foi registrado no comércio com -1,14 mil vagas. Apesar do número negativo, o pior momento foi abril com saldo de -35,4 mil empregos formais, e o acumulado de março a junho foi de -71 mil, sendo -20 mil só do comércio. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário