Com o toque de recolher válido até este domingo (7) e com medidas restritivas de funcionamento do comércio, empresários de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, têm reclamado da atuação da prefeitura. As medidas foram tomadas para conter o avanço do coronavírus na cidade. 

Um comerciante do bairro de Itinga, que preferiu não se identificar, classifica as fiscalizações realizadas como arbitrárias. "Repressão muito forte, visto que está circulando muita gente dentro desse bairro. Arbitrariamente estão recolhendo a mercadoria, caso não seja retirado. Mercados, açougues e lotéricas estão aglomerando. A prefeita esta cumprindo a ordem de não sei quem. Falta critério", afirmou o comerciante. 

Uma outra comerciante da mesma região, afirma que atividades não essenciais poderiam funcionar com os devidos cuidados. "Acho que o decreto não deveria ser tão rígido. O pessoal acha que essencial é só supermercado, açougue. A loja de celular também é, o celular que quebra precisa ser consertado. Tem que ter um cuidado para esses comerciantes trabalharem de forma honesta. A gente não tem o suporte da prefeitura, um descaso com o comerciante", criticou. 

Em contato com a prefeitura de Lauro de Freitas, até o fechamento desta matéria, não tivemos retorno. 

*Com colaboração de Gilberto Júnior