Comércio deixa de faturar R$ 50 bilhões sem auxílio emergencial
Mesmo com a pandemia, comércio fechou 2020 com alta de 1,2%

Foto: Reprodução/ Agência Brasil
Com o fim do auxílio emergencial, o comércio deixará de faturar R$ 50 bilhões injetados diretamente em compras por pagamentos em QR Code ou cartão virtual. De acordo com a Caixa Econômica Federal, devido ao aplicativo, o benefício movimentou lojas e supermercados em 2020 com R$ 47,6 bilhões, sendo R$ 35,5 bilhões em compras online e R$ 12,1 bilhões em QR Code.
O comércio fechou o ano de 2020 com alta de 1,2%, mesmo com a pandemia, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Houve crescimento em setores como material de construção (10,8%), móveis e eletrodomésticos (10,6%), farmácia (8,3%) e alimentação (4,8%).
Retomada do auxílio extensão
Com a pressão política e a instabilidade de casos de Covid-19 após as festas de fim de ano, o tema do auxílio emergencial voltou a ser debatido no governo. O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem (10) que um novo auxílio voltou a ser pauta, mas que "não há dinheiro no cofre" e que qualquer pagamento será feito com endividamento do governo.
O Ministério da Economia já discute a possibilidade, mas desde que haja um acordo com o Congresso Nacional de aprovação de medidas de corte de gastos.