Condenado por morte de índio Galdino é nomeado para cargo na PRF

Informação consta no Diário Oficial da União (DOU)

[Condenado por morte de índio Galdino é nomeado para cargo na PRF]

FOTO: Reprodução

O governo Federal designou Gutemberg Nader de Almeida Júnior, um dos condenados pela morte do índio Galdino Jesus dos Santos, para um cargo comissionado na Polícia Rodoviária Federal (PRF). Júnior é um dos 5 jovens que queimaram o indígena vivo em Brasília, em 19 de abril de 1997.

Na decisão, Gutemberg Nader foi designado para o cargo de Substituto do Chefe da Divisão de Centro de Comando e Controle Nacional da PRF, onde ele é servidor concursado. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU), publicação de  3 de janeiro de 2020. Júnior ficou no cargo até dezembro de 2020. Durante esses 11 meses, ele recebeu gratificações mensais no valor de R$ 2.064,00. Até o momento, a PRF não se pronunciou sobre o caso. 

Crime

O índio Galdino foi assassinado enquanto dormia em um ponto de ônibus na capital federal. Os cinco jovens de classe média condenados pelo crime disseram que queriam "dar um susto" e fazer uma "brincadeira". Júnior cumpriu medida socioeducativa de liberdade assistida, pois era menor de idade na data do crime. 

Max Rogério Alves, Antonio Novely Vilanova, Tomás Oliveira de Almeida e Eron Chaves Oliveira foram condenados no júri popular por homicídio doloso (com intenção de matar) em 2001. Eles receberam pena de 14 anos de prisão, em regime integralmente fechado, mas em 2004 ganharam direito à liberdade condicional. Antes de ser aprovado na PRF, Júnior chegou a passar em um concurso da Polícia Civil do Distrito Federal, mas foi impedido de tomar posse na etapa de sindicância de vida pregressa e investigação social do concurso.


 


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