Brasil
Randolfe Rodrigues cogita ‘prisão preventiva’
FOTO: Agência Senado
A CPI da Pandemia pediu à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, a condução coercitiva de Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria caso ele não compareça à comissão nesta quinta-feira (2). Em decisão, a ministra deu aval para que o advogado permaneça em silêncio durante as perguntas que possam incriminá-lo. Por isso, os integrantes da comissão temem que ele não compareça.
Se o pedido for acatado, Marconny Nunes deverá ser levado à comissão mesmo que contra sua vontade. Na última quarta-feira (1°), durante sessão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) chegou a cogitar pedir prisão preventiva contra o lobista. “Como ele não compareceu até agora, acabamos de oficiar à Polícia do Senado para dar cumprimento à ação. Caso não seja localizado, eu irei requisitar à justiça da primeira instância a sua prisão”, afirmou.
A defesa de Marconny apresentou um habeas corpus na noite de quarta-feira pedindo a suspensão do depoimento. A relatora, Cármen Lúcia, negou isso, mas permitiu que ele fique em silêncio para não produzir provas contra si. A CPI recorreu da decisão, argumentando que ele vai falar na condição de testemunha. O Senado alega ainda que Marconny “tentou de todas as formas se furtar de receber o instrumento de convocação” e apresentou um atestado médico de 20 dias alegando dores pélvicas.
Após ser confrontado pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz, o cirurgião plástico Audrien de Lucca afirmou, por e-mail, que o atestado de Marconny vale apenas para atividades de trabalho e que iria cancelar o documento. “O conteúdo do atestado está claro que o motivo do repouso do paciente é apenas para fins laborais e vou me comunicar com o jurídico do hospital para poder me orientar como cancelar o atestado sem ferir o código de ética médica”, escreveu o médico.
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