Editorial
FOTO: Reprodução
Foi acertada a decisão do presidente Jair Bolsonaro em enviar um representante – o vice Hamilton Mourão – à cerimônia de posse do novo mandatário da Argentina, Alberto Fernández. É um aceno à reconciliação entre dois países-irmãos, que ao longo da história sempre fizeram importantes acordos econômicos. As relações, aliás, precisam voltar ao normal.
A atual conjuntura política econômica da América do Sul perante o mundo requer, mesmo, harmonia e parcimônia em negociações futuras para reerguer ambas as nações. Vale ressaltar que a Argentina é o terceiro principal destino das exportações brasileiras, perdendo para China e EUA.
Mas vale lembrar, também, que a recente tensão entre Brasil e Argentina é resultado de atitudes mais pessoas do que políticas, vindas de pessoas públicas que nunca devem subverter a ordem da diplomacia. Então recém-eleito, Fernández, durante uma palestra numa universidade no México, disse que Lula era ‘vítima de sistema judicial’ que persegue líderes. Em outubro, o futuro presidente argentino publicou uma carta que recebeu do petista e pediu sua liberdade.
Faltou diplomacia a Fernández em ignorar sumariamente o mandatário brasileiro no âmbito de futuras relações para seu governo e, assim, iniciou-se uma série de retaliações por parte do Brasil, enfim encerradas em nome da democracia. Hoje, a confiabilidade entre ambas as nações devem ser construídas apenas no campo político, sem que paixões ideológicas sejam determinantes aos negócios. Sim, é possível.
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Os dados são de um estudo da ONG Todos Pela Educação com informações do Censo Escolar e do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica)
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