Confira os lançamentos do selo dos produtores Felipe Rodarte e Constança Scofield
Gravadora traz novas músicas de John Bianchi, Sandyalê e Amanda Mittz

Foto: Reprodução/ Edu freire
O selo Toca Discos, conduzido pelos produtores Constança Scofield e Felipe Rodarte do altíssimo estúdio Toca do Bandido (Rio de Janeiro), prepara os lançamentos de 2023 - plurais e representativos, como sempre. Mas, enquanto isso, vale lembrar dos últimos registros que saíram no mês de dezembro de 2022, que ainda reverberam nas ondas digitais e na mídia.
John Biachi com o single 'Cobertor'. É o segundo single desta nova fase do artista carioca, aliás, com uma música super sensível e intensa. Traz referências de sons do final da década de 90, como The New Radicals, mas também ativa algo de Doja Cat, com o violão em evidência e linhas doces de guitarra. Fala sobre procurar por alguém que conheceu, se apaixonou, mas não estabeleceu alguma forma de contato posterior e então começa essa necessária busca.
Sandyalê com o single e clipe de 'Copo de Silêncio'. É uma música que a artista sergipana compôs quando ainda morava em São Paulo, por volta de 2018. Aqui ela utiliza algumas metáforas e jogos de palavras para falar sobre um assunto que é bastante recorrente e às vezes complicado nas relações amorosas, que é a confiança (ou a falta dela). Tudo isso com um arranjo que às vezes é sombrio, às vezes é mais dançante. "É uma das minhas músicas preferidas até hoje!", comenta Sandyalê.
Reação com o segundo álbum, Erga-Se. O reggae desta lendária formação sergipana atingiu patamar de excelência com o disco gravado e produzido na Toca do Bandido, com Felipe Rodarte. Tem participação de Marcelo Falcão (ex-O Rappa), conceito gráfico (álbum e singles) de Julico (The Baggios) e uma única e expressiva sonoridade junto às mensagens sobre amor, ode à música, paz, resistência e resiliência.
Amanda Mittz lançou 'Cura Pirá', single que mira no pop eletrônico com uma latente pegada de house - Azealia Banks e Disclosure foram referências ao beat da canção. A nova música marca a era pós-'Acesso' (um longo período, aliás, com o álbum de estúdio, o ao vivo, EP e singles). "Trago algo mais pesado, mais dançante, menos polido. Quero perturbar a cabeça das pessoas e sacudir essa impressão capacitista que se tem com PCD's", ela comenta.