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Nome sujo: conheça a diferença entre inadimplentes e endividados

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Nome sujo: conheça a diferença entre inadimplentes e endividados

Cartão de crédito é a maior causa de endividamento

Por Da Redação
Nome sujo: conheça a diferença entre inadimplentes e endividados
Foto: José Cruz / Agência Brasil

Nem todo endividado está inadimplente, mas todo inadimplente está endividado. Isso porque é considerada inadimplência quando o indivíduo tem uma dívida vencida em aberto. Após um prazo – que pode variar por empresa – o nome do consumidor passa a constar no cadastro de inadimplentes, como o Serasa.  

Para ficar mais claro, a economista Alana Santana, explica que “o endividado é toda pessoa que tem mais dívidas do que ela consegue arcar. Então, tirando comida, tirando remédio, etc, o que sobra de dinheiro no seu orçamento consegue pagar as dívidas que você contraiu? Se não, você está endividado, mas vai estar inadimplente a pessoa que não pagar as dívidas que tem, uma ou mais”, afirmou. 

O consumidor entra no rol de inadimplentes após ter o nome inserido pela empresa em questão no sistema. Não há um padrão a ser seguido, mas é necessário que as empresas tentem a negociação direta com o indivíduo e o comunique acerca da situação. 

Para Alana Santana, o grande vilão para o endividamento é a falta de educação financeira que leva ao maior causador dos conhecidos como “nome sujo”: o mau uso do cartão de crédito. De acordo com dados da Banco Central, no rotativo, o não pagamento chegou a 51,75%, em abril deste ano. 

“É importante entender que o cartão de crédito não significa um dinheiro extra. Ele funciona para antecipar um dinheiro que já existe, mas que vai ser cobrado de qualquer jeito. Muitas pessoas pagam um cartão de crédito utilizando um outro, o que é um erro, acaba aumentando o problema que já existe”. 

O número de famílias com dívidas no país diminuiu 0,7 ponto percentual em agosto, atingindo 77,4% das famílias o menor nível desde junho de 2022, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “Então, a quantidade de endividados durante a pandemia vem diminuindo ao longo do tempo. A economia está voltando, não está nos mesmos níveis diante, mas as coisas estão começando a engrenar”, afirma a economista. 

Leia mais: Limitar juros do rotativo pode tornar cartões inviáveis e reduzir oferta de crédito no país, diz Febraban

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