Conheça seis tipos de golpes do Pix
Nova ferramenta do Banco Central realiza transações instantâneas

Foto: Reprodução/Agência Brasil
Um levantamento feito pelo escritório especializado em crimes de natureza financeira Morais Advogados pontuou seis tipos de golpes mais frequentes com a utilização do Pix. Confira abaixo:
Falsos funcionários
Nesta modalidade de fraude, a vítima recebe uma ligação, de uma pessoa se passando por um funcionário de um banco ou empresa financeira. A pessoa oferece ajuda para cadastrar a chave Pix, ou alega necessidade de realizar algum teste, induzindo que a vítima realize transferências monetárias.
Falso sequestro
A pessoa entra em contato com a vítima, afirmando que sequestrou alguém da família e fala que tem um valor a ser pago. O golpista aproveita o desespero da pessoa, e até imita a voz de um familiar, levando a pessoa a fazer a transferência, que nessa situação, se concretiza com o Pix, já que é uma ferramenta instantânea.
Golpe do “bug”
Esse golpe se aproveita da má-fé da pessoa, pois espalha em redes sociais (por vídeos ou mensagens de WhatsApp, por exemplo) que o Pix está com alguma falha em seu funcionamento (um “bug”) e é possível ganhar o dobro do valor que foi transferido para chaves aleatórias. Contudo, ao tentar tirar proveito disso, o mal-intencionado vira vítima ao enviar dinheiro para golpistas.
Phishing
Os ataques de “phishing” são muito comuns e usam mensagem que aparentam ser reais para que o indivíduo forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões.
Clonagem de WhatsApp
Os golpistas elaboram uma mensagem no WhatsApp informando falsamente que são de empresas com as quais as vítimas têm relacionamentos ou cadastros ativos. A partir disso, é solicitado o código de segurança, enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de atualização, manutenção ou confirmação de cadastro.
De posse desse código, o criminoso consegue clonar a conta de WhatsApp em outro celular. A partir daí, o fraudador envia uma série de mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, para pedir dinheiro emprestado por transferência via Pix.
Engenharia social no WhatsApp
No golpe de engenharia social com WhatsApp, o criminoso escolhe uma vítima, pega sua foto em redes sociais, e, de alguma forma, consegue descobrir números de celulares de contatos da pessoa. Com um novo número de celular, envia mensagens para contatos, informando que teve de trocar de número devido a algum problema. Assim, aproveita e pede uma transferência via Pix, dizendo estar em alguma emergência.
Alerta
O principal alerta da pesquisa é a necessidade do cuidado com a exposição de dados em redes sociais. Ou seja, sorteios e promoções que pedem o número de telefone do usuário, pode colocar em risco o WhatsApp do usuário.