Conjunto Penal de Eunápolis é revistado após atentado sofrido por monitor de ressocialização

O Conjunto Penal de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, foi alvo de uma revista minuciosa nas celas nesta sexta-feira (23) após um atentado sofrido por um monitor de ressocialização vinculado à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

Batizada de "Operação Arrosto", a ação tem como objetivo retirar materiais ilícitos da unidade prisional e reforçar o controle sobre práticas criminosas no local. Além disso, visa avaliar a necessidade de transferência de internos, com possibilidade de suspensão de visitas e de realocação definitiva de detentos ligados a facções criminosas, sobretudo aquela supostamente envolvida no ataque à direção do presídio.

Líderes do tráfico também foram transferidos do Conjunto Penal de Juazeiro para o presídio de Serrinha, em uma ação paralela para enfraquecer articulações criminosas.

A operação foi deflagrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), em conjunto com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

De forma emergencial, a gestão do Conjunto Penal será assumida temporariamente pelo Grupo Especial de Operações Prisionais (Geop), que busca restabelecer a ordem e garantir a segurança da unidade.

Participam da "Operação Arrosto":

• Grupos Especiais de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e de Execução Penal (Gaep), do MPBA;
• Polícia Federal, Militar e Civil;
• Grupo Especial de Operações Prisionais (Geop);
• Comando de Policiamento Especializado (CPE) e Cipe Cacaueira;
• Companhia Independente de Polícia de Guarda – Itabuna (CIPGd-Itabuna);
• 7ª Companhia Independente da Polícia Militar;
• Companhia Independente de Policiamento Ambiental. 

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