Consórcio Nordeste cobra integração da Sputnik ao Plano Nacional de Imunização

A nota vem após a fala de Queiroga de que o Brasil não precisa mais contar com o imunizante

Por Da Redação
Ás

Consórcio Nordeste cobra integração da Sputnik ao Plano Nacional de Imunização

Foto: Divulgação

O Consórcio Nordeste enviou ao Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na segunda-feira (20), um ofício cobrando uma posição formal com relação a inclusão das doses da vacina russa Sputnik V, no Plano Nacional de Imunização.

“A tardia decisão da ANVISA que, apenas após decisão do Supremo Tribunal Federal, autorizou de forma excepcional a importação e o uso da vacina Sputnik-V é fruto de árdua luta dos Estados Nordestinos e de outras regiões que, desde o início de 2020, tem empenhado esforços hercúleos no combate à pandemia, não só na redução da transmissibilidade, do adoecimento e da hospitalização, mas também para a aquisição, distribuição e no apoio aos Municípios na aplicação das vacinas disponíveis”, diz o comunicado. 

“A vacina Sputnik-V foi adquirida pelos Estados integrantes do Consórcio Nordeste diretamente do Russian Direct Investment Fund (RDIF), sem intermediários, com cronograma de fornecimento que assegura entregas imediatas em quantitativos que permitem a ampliação da imunização da população brasileira. Sem o retardo no processo de autorização e sem as arbitrárias condições restritivas impostas, que não consideram a situação calamitosa vivenciada pelos brasileiros e brasileiras que choram mais de 500mil mortes pela Covid-19, já teríamos vacinado com a Sputnik-V mais de 37 milhões de brasileiros de acordo com o cronograma originalmente pactuado neste mês de julho. Segundo dados do próprio Ministério da Saúde estão vacinados com duas doses aproximadamente 34milhões de pessoas em todo o Brasil, correspondente a tão somente 15,98% da população, menos do que o quantitativo total da vacina Sputnik-V adquirida, caso tivéssemos tido empenho das autoridades sanitárias e regulatórias para autorização de importação e uso”, continua a nota.

“Mesmo observando os limites quantitativos restritivamente impostos pela ANVISA à Sputnik-V, da importação de quantitativo equivalente a 1% da população de cada um dos Estados requerentes, já estão prontas para a remessa ao Brasil, ainda neste mês de julho, o total de 1.600.000 (um milhão e seiscentas mil doses) da vacina. Assim, considerando o esforço coletivo dos Estados do Nordeste e de outras regiões em superar as condicionantes impostas pela ANVISA e a proximidade da importação da vacina Sputnik-V, com entrega prevista para o dia 28 de julho de 2021, o Consórcio Nordeste mantém a posição de inclusão deste imunizante no Plano Nacional de Imunização, por entender ser este extremamente necessário para a ampliação da vacinação em nosso país’, completa o Consórcio.

A nota vem após a fala de Queiroga de que o Brasil não precisa mais contar com os imunizantes contra covid-19 da indiana Bharat Biotech (Covaxin) e do Instituto Gamaleya (Sputnik V), da Rússia.
 

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