Consumidor compra celular iPhone pela internet e recebe caixa vazia

No período da pandemia, em que o comércio digital cresceu e facilitou a compra de produtos e mercadorias para os consumidores, algumas pessoas têm tido dores de cabeça com entregas que não são cumpridas dentro do prazo estabelecido, mercadorias que são compradas e nem chegam a ser entregues e produtos que até são entregues mas ao abrir a embalagem, não consta com o que foi comprado.

A última situação foi o caso do músico e produtor cultural soteropolitano, Valdir Andrade, que comprou um iPhone 11 no aplicativo da empresa Fast Shop, mas ao abrir a embalagem, notou que a mercadoria veio sem o item principal: o próprio smartphone.

Em depoimento ao FAROL DA BAHIA, Valdir relatou que fez a compra do aparelho pelo valor de R$ 4.600,00 e, enquanto abria a embalagem do aparelho, chegou a brincar com alguns conhecidos sobre um episódio recente envolvendo um homem que comprou um celular pela internet e recebeu uma mandioca ao invés do aparelho.

"Ao abrir a caixa e verificar que o aparelho não se encontrava na embalagem, a primeira reação foi de incredulidade. Na sequência, tratei de telefonar imediatamente para o número da Fast Shop que constava na Nota Fiscal. Apos mais de 30 minutos na linha, recebi o retorno de que eles verificariam o ocorrido e dariam uma resposta em até 3 dias úteis. Nesse momento, a ficha de que eu estava sendo lesado caiu e aí o sentimento foi de indignação", relatou o músico.

Ainda inconformado com a situação, Valdir também se manifestou nas redes sociais em busca de uma solução para o caso. Em um vídeo, ele mostra a caixa aberta que foi entregue apenas com o fone e o carregador do celular. De acordo com o músico, após a manifestação, a empresa pediu para que ele entrasse em contato por meio de mensagem na rede social, porém, até o momento, não teve o retorno da Fast Shop.

Apesar de apresentar um bom desempenho de retorno no site do 'Reclame Aqui', em que a empresa acumula mais de quatro mil reclamações durante os últimos seis meses, a Fast Shop, procurada pelo FAROL DA BAHIA, não deu retorno até o fechamento da matéria.

Para Valdir Andrade, o que resta é a frustração e indignação com a empresa e o próximo passo a ser tomado, além de tentar resolver a situação, será o de tentar ajudar outras pessoas a não passarem pelo mesmo constrangimento.

"Como não houve o retorno imediato devido para uma situação absurda como essa, estou tratando de  tornar o caso público através das redes sociais e veículos de imprensa. Dessa forma, posso ajudar outras pessoas a não passarem pelo mesmo problema que eu".