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Consumidor utiliza loja física para testar produto, mas fecha compra no online, diz levantamento

Segundo o estudo, 59,4% dos consumidores acreditam que os pontos de venda servem mais para expor produtos do que para fazer a venda

Por FolhaPress
Às

Consumidor utiliza loja física para testar produto, mas fecha compra no online, diz levantamento

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

CRISTIANE GERCINA

Os consumidores estão utilizando as lojas físicas para fazer testes de produtos antes de decidir pela compra, que é feita nas lojas online. É o que mostra o levantamento Consumidor do Futuro, da Serasa Experian, empresa de análise de crédito.

Segundo o estudo, 59,4% dos consumidores acreditam que os pontos de venda servem mais para expor produtos do que para fazer a venda. Entre os mais jovens, o comportamento é ainda mais evidente, com 63,5% dos jovens da Geração Z e 61,4% dos Millennials com essa visão.

O levantamento ouviu 3.618 consumidores de 18 a 60 anos nas cinco regiões do país entre os dias  e 28 de jullho, com margem de erro de 1,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

O intervalo de confiança é de 95%. Do total, 51,8% são mulheres e 48,2%, homens.

Apesar do crescimento das compras online, o contato físico segue relevante. A pesquisa mostra que 74,9% dos brasileiros ainda preferem experimentar roupas, calçados e itens físicos em loja físicas antes da compra.

Já em categorias como eletrônicos e eletrodomésticos de maior valor, 65,4% escolhem o comércio eletrônico.

O atendimento humano também mantém seu peso na experiência de consumo. Em situações que envolvem trocas, devoluções ou suporte técnico, 47,2% dos entrevistados preferem o contato presencial ou o atendimento com especialistas.

Giovana Giroto, diretora de marketing da Serasa, afirma que os dados revelados pelo levantamento refletem um movimento de transformação no comportamento de consumo, que deve ser observado por quem empreende no comércio.

"O consumidor brasileiro não abandonou as lojas físicas, mas passou a atribuir a elas um novo papel, o de espaço de confiança, onde pode experimentar, comparar e ter contato direto com os produtos. Essa mudança mostra que o varejo não desaparece com o digital, mas se reinventa", afirma.

Para Giovana, os dados mostram que é preciso ter opção híbrida de atendimento ao consumidor, onde online e varejo físico de complementem. Isso porque novo consumidor brasileiro está em busca de conveniência digital, mas sem abrir mão da interação que o ambiente físico oferece.

DIA DAS CRIANÇAS: BRASILEIRO PREFERIU LOJA ONLINE
Mais de 70% dos brasileiros indicaram a preferência de fazer compra em loja física no Dia das Crianças, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha a pedido da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).

Do total de entrevistados, 74% afirmam que vão optar por esse formato, aumento em relação aos 69% registrados em 2024. A região Norte a que mais destaca essa preferência, com 80%, seguida pelo Nordeste, com 78%. Nas regiões metropolitanas, a adesão à compra presencial é igualmente alta, atingindo 71%.

O Datafolha entrevistou 1.934 pessoas em todas as regiões do país. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

CUIDADOS NA COMPRA ONLINE
O consumidor deve ficar cada vez mais atento ao realizar compras onlin. Desconfie de preços muito baixos, de promoções absurdas ou de brindes. Não clique em links recebidos por email ou enviados por WhatsApp e outras redes sociais.

Entre nos sites das lojas digitando o endereço no navegador e veja se há a indicação de que o site é seguro com o "S" logo após o "http". Uma dica é dar preferência a lojas que já conhece no mundo real e saberá onde reclamar se tiver problemas.

Se quiser experimentar um site que não tem loja física, veja se há alguma forma online de atendimento ao cliente e procure saber a reputação do site no "Reclame Aqui", por exemplo.
Antes de comprar, compare os preços do produto em outras lojas semelhantes. Há alguns sites de comparação como Buscapé, Bondfaro e Zoom.

Na hora de pagar, só coloque os seus dados em sites seguros e não use o wi-fi da rede pública.

Colaborou Júlia Galvão

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