Consumidores vão ter que pagar R$ 5,6 bi em incentivos, diz Aneel
Subsídio beneficiaria energia eólica, solar, de biomassa e carvão

Foto: Divulgação/Ari Versiani/PAC
O brasileiro vai ter que arcar com R$ 5,6 bilhões em 2020 para financiar políticas públicas de incentivo a fontes de energia, como eólica, solar, biomassa e até carvão, de acordo com informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esse valor não inclui o custo do benefício dado a quem gera a própria energia por meio de painéis solares
O incentivo é uma das ações do governo no setor elétrico cobertas pela chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O recurso para abastecer esse fundo vem de um encargo cobrado nas contas de luz de todos os brasileiros. A maior parte dos R$ 5,6 bilhões corresponde ao subsídio para o desenvolvimento de novas fontes renováveis de energia.
O que essas empresas deixam de pagar é cobrado dos demais consumidores, diluído nas contas de luz das unidades residenciais e comerciais. Para 2020, esse custo é estimado em R$ 5 bilhões.
O subsídio beneficia empresas que compram energia produzida por centrais eólicas, solares, de biomassa ou gerada por pequenas centrais hidrelétricas (PCH).


