• Home/
  • Notícias/
  • Saúde/
  • Consumo de cachorro quente pode custar 36 minutos de vida saudável, aponta estudo

Consumo de cachorro quente pode custar 36 minutos de vida saudável, aponta estudo

No entanto, porção de nozes pode aumentar a qualidade de vida em 26 minutos

Por Da Redação
Às

Consumo de cachorro quente pode custar 36 minutos de vida saudável, aponta estudo

Foto: Reprodução/Banco de Imagens

Um estudo publicado na revista Nature Food, na última terça-feira (24), apontou que o consumo de um cachorro quente pode diminuir cerca de 36 minutos de "vida saudável" em uma pessoa. No entanto, a pesquisa elaborada por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, afirmou que uma porção de nozes pode aumentar a qualidade de vida em 26 minutos.

Para o estudo, foram avaliados cerca de 5,8 mil alimentos para classificá-los de acordo com os impactos nutricionais para os humanos, além dos efeitos ao meio ambiente.

A pesquisadora Katerina Stylianou, do Departamento de Saúde Ambiental e Ciências na Escola de Saúde Pública da universidade, afirma que "geralmente, as recomendações dietéticas carecem de uma direção específica e prática para motivar as pessoas a mudar seu comportamento”. 

Os resultados consideram 15 fatores de risco dietéticos e estimativas de carga de doenças, com base em alimentos consumidos registrados pela Pesquisa Nacional de Saúde e Avaliação Nutricional, dos Estados Unidos. O índice utilizado foi o Health Nutritional Index (HENI), que faz análise nutricional baseada em epidemiologia, calculando a carga líquida benéfica ou prejudicial à saúde em minutos de vida saudável associada a uma porção de comida consumida.

Os estudos apontaram benefícios no consumo de alimentos como frutas e vegetais cultivados no campo, legumes, nozes e frutos do mar de baixo impacto ambiental. Entre os que mais prejudicam a saúde, assim como geram mais impactos ambientais, estão carnes altamente processadas, bovinos, camarões, além de carne de porco, cordeiro e vegetais cultivados em estufas.

Olivier Jolliet, autor sênior do artigo e professor de ciências da saúde ambiental na Universidade de Michigan, explica que "a urgência de mudanças na dieta para melhorar a saúde humana e o meio ambiente é clara”.

“Nossas descobertas demonstram que pequenas substituições direcionadas oferecem uma estratégia viável e poderosa para alcançar benefícios significativos para a saúde e o meio ambiente, sem a necessidade de mudanças drásticas na dieta”, disse.

Os dados dos impactos ambientais dos alimentos foram calculados por meio do IMPACT World +, um método para avaliar a consequência do do ciclo de vida dos alimentos, a partir da produção, processamento, manufatura, preparação ou cozimento, consumo e resíduos.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário