Consumo no mercado cultural atinge mesmo patamar pré-pandemia após reabertura do comércio, aponta levantamento da Ticket

Volume de transações com o benefício Ticket Cultura cresceu 32.5% no último trimestre de 2021, em comparação ao mesmo período do ano anterior

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De acordo com um levantamento realizado pela Ticket, marca de benefícios ao trabalhador da Edenred Brasil, o consumo de produtos e serviços culturais, como livros, discos e ingressos para o cinema, voltou a crescer no quarto trimestre de 2021, retornando ao mesmo patamar observado no período anterior à pandemia. Os dados foram coletados com base nas movimentações do Ticket Cultura, benefício concedido ao trabalhador mensalmente para o consumo dentro do mercado cultural, instituído pelo Programa de Cultura ao Trabalhador (PCT).

Nos três últimos meses do ano, houve um aumento de 32.5% no valor total transacionado com o benefício em comparação ao mesmo período de 2020 – que havia sofrido queda de 24.5% em comparação ao quarto trimestre de 2019. “Se compararmos o quarto trimestre de 2021 com o mesmo período em 2019, quando a pandemia ainda não havia começado, o consumo no mercado cultural atingiu o mesmo nível pré-pandemia”, comenta Felipe Gomes, Diretor-Geral da Ticket.

Quando avaliados por categoria - Livraria, Cinema, Papelaria e Material para Escritório/Informática e Outros (como lojas de departamento e lojas de músicas/discos), os valores em transações apresentam comportamentos diferentes. Os cinemas se destacaram entre as categorias que tiveram aumento, com alta de 482%, após ter caído 89.1% no último trimestre de 2020 em comparação a 2019. “Os cinemas, que ficaram fechados durante o período, apresentam, naturalmente, um grande reaquecimento após o fim das restrições da quarentena”, comenta Gomes.

As livrarias, que não interromperam as vendas durante a pandemia, registraram um crescimento de 9.5% nas transações no mesmo período, após ter uma queda de 15% no quarto trimestre de 2020 em relação ao ano anterior. “Mesmo as categorias que não cessaram as movimentações durante a pandemia estão retomando o ritmo normal de vendas. O aumento no consumo de livros, por exemplo, se conecta fortemente com o distanciamento social e a necessidade das pessoas em estimular a imaginação e cuidar da saúde mental, reduzindo o estresse”, reforça o executivo. 

As categorias Papelaria e Outros não registraram queda nos períodos estudados. Já os demais produtos e serviços reaqueceram as vendas em 98% em 2021, após o registro de crescimento de 33% também em 2020. 

“Por mais que as restrições de segurança contra a covid-19 estejam mais flexíveis, enquanto a pandemia não chegar ao fim muitas pessoas optarão por manter o isolamento social. Assim, devemos continuar observando o aumento nas vendas de livros, que foram uma grande companhia para muitas pessoas durante a quarentena”, finaliza Gomes. A categoria Loja de Música e Instrumentos Musicais, cujo valor de transação havia aumentado em 16.9% no quarto trimestre de 2019 para o quarto trimestre de 2020, teve uma pequena redução de 2,7% nesse mesmo período de 2020 para 2021.

 


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