Contratação de empréstimos é alta entre idosos, aponta levantamento

Pesquisa ouviu 1.020 pessoas em 33 cidades brasileiras, sendo 19 capitais

Por Da Redação
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Contratação de empréstimos é alta entre idosos, aponta levantamento

Foto: Divulgação

Um recente levantamento realizado em nível nacional revela que a medida em que esse público envelhece, a experiência com o sistema financeiro também se modifica sem um planejamento. De acordo Instituto Data Popular, que produziu a pesquisa, verifica-se um aumento na contratação de empréstimos entre as pessoas com 55 anos ou mais, que representam 25% dos que já contrataram o serviço entre os entrevistados.

Quando o assunto é empréstimo consignado, ou seja, quando o valor das parcelas, é descontado diretamente na folha de pagamento, o índice chega na casa dos 4%. Dentre estes, 14% representam a parcela da população idosa (com 55 anos ou mais). 

De modo geral, 73% da classe C possui algum tipo de conta bancária. No entanto, a posse de cartões de débito e crédito aparecem em patamar inferior, com 63% e 43%, respectivamente. Além disso, ir pessoalmente à agência para movimentar serviços bancários ainda faz parte da rotina de 71% dos entrevistados. Quando o recorte deste índice é feito por idade, entre os entrevistados com 55 anos ou mais o número é ainda mais alto (81%).

A pesquisa ouviu 1.020 pessoas com renda entre R$ 1.646,95 e R$ 4.144,67, em 33 cidades brasileiras (escolhidas a partir de critérios populacionais), sendo 19 delas capitais. A margem de erro do levantamento, realizado entre os dias 4 e 18 de setembro, é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Problemas financeiros

O levantamento ainda revela que 30% da classe C está desempregada, sem nenhuma atividade remunerada. Além disso, verifica-se um alto índice de pessoas que enfrentaram alguma adversidade financeira nos últimos seis meses. De acordo com o estudo, 64% teve que realizar um corte de despesa ou adquirir produtos mais baratos, e 41% citam dificuldades em pagar contas básicas de consumo, como água, luz ou telefone.

Quando o assunto é o nome negativado, 34% dos entrevistados afirmaram terem passado pela situação nos últimos seis meses e 25% deles permanecem nessa situação. Por outro lado, 66% nunca tiveram seu nome incluído em serviços de proteção ao crédito.

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