COP30: Entenda os pontos em negociação na reta final da conferência

A COP30, que acontece em Belém, entrou na semana decisiva para tentar fechar em consenso, como exige o processo negocial - os acordos que guiarão as ações climáticas, com a participação direta dos ministros dos países presentes. 

No último domingo (16), foi divulgado o resumo das consultas da presidência na conferência em relação a quatro itens de agenda, entre eles a ampliação das metas climáticas, as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e o financiamento público de países desenvolvidos para países em desenvolvimento. Todos esses representam itens que ainda não obtiveram aclamação para entrar na agenda de ação. 

Outro tema que ainda está na agenda e não obteve consenso em torno de uma proposta é a Meta Global de Adaptação (GGA, da sigla em inglês), que é um dos principais resultados esperados desta COP e ainda segue indefinido. 

Uma parte da proposta é dedicada a ressaltar a importância do multilateralismo, fazendo referência ao Acordo de Paris e à necessidade de criação de um ciclo que saia da transição e se torne implementação. As informações são da Agência Brasil. No entanto, a ausência de referências mais concretas a caminhos que levem a mais ação dos países acende um sinal de preocupação.

Tradicionalmente, a primeira semana da COP é destinada à formulação de textos, considerados rascunhos. Já na segunda semana, os chefes de delegações, que possuem maior margem política, iniciam as negociações dos textos.