Defendida pelo presidente Jair Bolsonaro mesmo sem eficácia comprovada até o momento, a hidroxicloroquina tornou-se uma esperança da comunidade científica no combate ao novo coronavírus. Pesquisadores de várias regiões do Brasil tentam avançar com os testes o obter resultados positivos. 

O principal estudo do país hoje conta com a participação de mais de mil voluntários infectados pela covid-19 e é realizado por cerca de 60 hospitais em todo o Brasil que fazem parte do Proadi-SUS, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde.

Os resultados devem começar a surgir em um prazo de duas ou três semanas. Até lá, a hidroxicloroquina aumenta a expectativa das famílias de pessoas que se encontram em estado grave, a exemplo das que dependem de respiradores.

Apenas a "Aliança Covid-19 Brasil" foi credenciada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para realizar testes clínicos a partir do medicamento conhecido como sulfato de hidroxicloroquina. 

Já a Fiocruz e a Organização Mundial da Saúde (OMS) se reuniram em um consórcio internacional que tem como objetivo buscar evidências relacionadas ao uso da hidroxicloroquina e outras substâncias, como combinações de remédios contra HIV, esclerose múltipla e ebola.