Coronel e Otto votam pela redução de abono salarial; mudança não passou no Senado
Atualmente, o trabalhador que ganha até dois salários mínimos (R$ 1.996 em 2019) tem direito ao benefício, e essa regra será mantida

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Os senadores baianos Angelo Coronel (PSD) e Otto Alencar (PSD) votaram "sim" para a mudança que reduz o direito sobre o abono salarial, analisado nesta segunda-feira (1º) na Câmara Federal. Da Bahia, apenas Jaques Wagner (PT-BA) votou contra a redução.
O relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) mantinha a proposta da Câmara dos Deputados de garantir o abono salarial para quem ganhasse até R$ 1.364,43.
Os senadores do PT, autores do destaque, afirmaram que a restrição do abono prejudicaria milhões de pessoas que hoje recebem até R$ 2.000. Na visão deles, o benefício é fundamental na composição da renda familiar.
Eram necessários 49 votos para que o destaque do PT fosse rejeitado. Entretanto, os governistas garantiram apenas 42 votos. Como o destaque era supressivo, o texto não precisará voltar para a Câmara. O resultado foi considerado uma forte derrota para o governo.
Atualmente, o trabalhador que ganha até dois salários mínimos (R$ 1.996 em 2019) tem direito ao benefício, e essa regra será mantida.


