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Corregedor afirma que investigado em desvio de R$ 15 milhões no TRT-RJ disse que ganhou 'fortuna em apostas'

A Polícia Federal deflagrou, na quinta-feira (11), a Operação Apócrifo, que apura desvios de R$ 15 milhões na Justiça do Trabalho do RJ

Por Da Redação
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Corregedor afirma que investigado em desvio de R$ 15 milhões no TRT-RJ disse que ganhou 'fortuna em apostas'

Foto: Divulgação/ PF

O corregedor do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ), o desembargador Alvaro Luiz Carvalho, revelou durante sessão do Órgão Especial detalhes das investigações sobre desvios de R$ 15 milhões e afirmou que um dos investigados alegava ganhos em apostas para justificar o patrimônio.

As declarações foram dadas na quinta-feira (11), mesmo dia em que a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Apócrifo, que apura fraudes na Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro. A investigação, relacionada à expedição irregular de alvarás judiciais na 2ª Vara do Trabalho de Nova Iguaçu, havia sido antecipada pelo g1 em setembro.

“O próprio juiz Francisco, que se mostrou muito colaborativo no início, informa que era voz corrente na Vara que o diretor tinha gastos muito elevados. Viajava com a família para o exterior e dizia que ganhava fortuna em apostas”, afirmou Moreira.

Durante a sessão, os desembargadores do Órgão Especial aprovaram a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar em Face de Magistrado (Padmag) para apurar eventual responsabilidade do juiz. Seu afastamento foi mantido até o fim do procedimento.

O juiz Magalhães afirmou ter colaborado com a investigação e fornecido todas as informações necessárias à Corregedoria e à presidência do TRT-RJ "a fim de que fossem adotadas todas as medidas legais cabíveis contra o servidor desonesto".

Moreira informou aos desembargadores que Azevedo assumiu a responsabilidade pelos desvios. Em mensagem enviada a colegas de trabalho via WhatsApp, o ex-diretor disse ter isentado outras pessoas da participação no esquema. Segundo ele, tanto o juiz quanto sua assistente, também afastada, “não sabiam do que estava acontecendo”.  Azevedo afirmou não possuir mais qualquer parte dos 15 milhões entre 2022 e 2025, segundo a Polícia Federal.

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