Correios devem apresentar receita de R$ 22,4 bilhões para 2022

Volume total de receitas previstas para a estatal em 2021 foi de R$ 20,6 bilhões

Por Da Redação
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Correios devem apresentar receita de R$ 22,4 bilhões para 2022

Foto: Reprodução/G1

Os Correios devem apresentar uma receita de R$ 22,4 bilhões em 2022, como ajustado no decreto que reconhece o PDG (Programa de Dispêndios Globais) das empresas estatais federais para o exercício financeiro do ano que vem, publicado nesta terça-feira (14) no DOU (Diário Oficial da União). O volume total de receitas previstas para a estatal em 2021 foi de R$ 20,6 bilhões.

Outras estatais que tentam a desestatização também terão receita na casa dos bilhões em 2022. A da Eletrobras, por exemplo, é de R$ 35,8 bilhões. A Infraero terá R$ 1,8 bilhão; o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), R$ 242,3 bilhões; o Banco do Brasil, R$ 743,9 bilhões. A receita da Petrobras é prevista na faixa dos R$ 415,2 bilhões.

No texto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, é estabelecido os resultados e metas que as estatais deverão gerar em 2022 e considera empresas em que a União, direta ou indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto, com exceção das dependentes do Tesouro Nacional.

Privatização dos Correios

Em março deste ano, a estatal foi inserida no Programa Nacional de Desestatização (PND). Em agosto, o (PL) Projeto de Lei nº 591/21, do Poder Executivo, foi aprovado pela Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado Federal para análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Na proposta de venda, estão a exploração dos serviços postais de carta, cartão postal e telegrama. Hoje, a iniciativa privada trabalha somente com segmento de entrega de encomendas.

O arrematante terá de captar 100% dos Correios. Ele terá liberdade para decidir preço e demais condições para o serviço de entrega de encomendas. Em relação aos serviços postais, o titular da concessão possuirá exclusividade na exploração por cerca de cinco anos. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) fará a regulação do setor.

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