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Corte federal nega pedido de Trump para anular certificação de vitória de Biden na Pensilvânia

Biden conquistou os 20 delegados do estado no Colégio Eleitoral

Por Da Redação
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Corte federal nega pedido de Trump para anular certificação de vitória de Biden na Pensilvânia

Foto: John Minchillo/AP

A corte federal de apelações nos Estados Unidos rejeitou nesta sexta-feira (27), o pedido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para anular a certificação de vitória do democrata Joe Biden, eleito nas eleições presidenciais deste ano, na Pensilvânia. A certificação foi emitida na última terça-feira (24), e os advogados do presidente tentaram revertê-la. Com a vitória, Biden conquistou os 20 delegados do estado no Colégio Eleitoral.

De acordo com o veredito do juiz Stephanos Bibas, as alegações da campanha de Trump “não têm mérito”. “Eleições livres e justas são a força vital da nossa democracia. As acusações de injustiça são graves. Mas chamar uma eleição de injusta não significa que ela o seja. As acusações exigem alegações específicas e, em seguida, provas. Não temos nenhuma das duas coisas aqui”, diz a sentença enviada a um painel de três juízes.

Mesmo com os dizeres da sentença, a equipe de Trump afirmou que pretende recorrer à Suprema Corte. O caso foi discutido na semana passada em um tribunal inferior pelo advogado de Trump, Rudy Giuliani, que insistiu durante cinco horas de argumentos orais que a eleição presidencial de 2020 foi marcada por fraude generalizada na Pensilvânia. Contudo, o juiz distrital dos EUA, Matthew Brann, disse que a reclamação cheia de erros da campanha, "como o Monstro de Frankenstein, foi costurada a esmo" e negou a Giuliani o direito de alterá-la pela segunda vez.

O Tribunal de Apelações do 3º Circuito dos EUA considerou essa decisão justificada. Em uma mensagem no Twitter, Trump voltou a insistir nesta sexta-feira (27), que houve fraude nas eleições, desta vez questionando os mais de 80 milhões de votos recebidos por seu adversário. "Biden só pode entrar na Casa Branca como presidente se puder provar que seus ridículos “80 milhões de votos” não foram obtidos de forma fraudulenta ou ilegal. Quando você vê o que aconteceu em Detroit, Atlanta, Filadélfia e Milwaukee, fraude eleitoral em massa, ele tem um grande problema sem solução!", escreveu.

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