Covid-19: "Não é possível saber se o país pode entrar em uma segunda onda", afirma Ministério da Saúde

O ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (19) que não é possível saber se o país pode entrar em uma segunda onda da pandemia da Covid-19. Por meio de entrevista coletiva, foi explicado que por causa do ataque hacker feito às redes, os dados sobre o novo coronavírus não estão consolidados e não podem ser comparados para verificar se existe crescimento das infecções e mortes. O país tá tem quase seis milhões de casos confirmados. 

"Devido à instabilidade no sistema, nas duas últimas semanas, decorrente de ataque hacker, nós não temos uma base de dados consistente para fazer uma afirmação se realmente houve ou não um acréscimo na quantidade de casos, de internações em leitos clínicos e de UTIs e de óbitos", detalhou o secretário-executivo, Elcio Franco. Ele ainda frisou que o ministério dispõe de políticas de saúde pública adequadas para atender as demandas de estados e municípios, com o fornecimento de ventiladores, de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de repasse de recursos para a habilitação de leitos.

O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, reforçou que o Programa Nacional de Imunização Brasileiro, coordenado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), adota apenas vacinas registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com eficácia e segurança para a população. "Até termos essa vacina, segura e eficaz, registrada pela Anvisa, cabe a cada um de nós brasileiros mantermos a recomendações sanitárias", afirmou Medeiros.

O ministro Eduardo Pazuello não participou da entrevista.