Covid-19: taxa de ocupação de leitos apresenta piora em 12 estados

Oito estados estão fora da zona de alerta, aponta Fiocruz

[Covid-19: taxa de ocupação de leitos apresenta piora em 12 estados ]

FOTO: Warley de Andrade/TV Brasil

Segundo o Boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o cenário da ocupação de leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) apresentou piora.

Ao menos 12 estados aumentaram a taxa de ocupação e outros ampliam o número de leitos. Das 27 unidades da Federação, 6 estados e o Distrito Federal estão na zona de alerta crítico, já outros 12 estados estão na zona de alerta intermediário e 8 estão fora da zona de alerta. 

Segundo os pesquisadores do Observatório, a situação mostra uma piora nítida, embora o avanço da vacinação proporcione um quadro diferente do de outros momentos mais críticos da pandemia. Além disso, a Nota Técnica, devido a variante Ômicron, mesmo um número inferior de casos que necessitam de internação em UTI gera números expressivos que acabam por pressionar o sistema de saúde.

Além disso, os pesquisadores afirmam mesmo com a vacinação, a idade avançada e comorbidades podem gerar vulnerabilidades. Como solução, o Observatório estimula o avanço da vacinação e a obrigatoriedade do uso de máscaras e do passaporte vacinal em locais públicos. Também é sugerida a promoção de campanhas de orientação à população e o autoisolamento.

Taxa de ocupação dos Estados 

Segundo a Fiocruz, Pernambuco (81%), Espírito Santo (80%) e Goiás (82%) se mantiveram na zona de alerta crítico, junto ao Piauí (82%), Rio Grande do Norte (83%), Mato Grosso do Sul (80%) e Distrito Federal (98%).

Na zona de alerta intermediário estão o Amazonas (75%), Roraima (70%), Pará (76%), Tocantins (77%), Ceará (75%) e Bahia (67%), além de Rondônia (65%), Amapá (69%), Rio de Janeiro (62%), São Paulo (66%) e Paraná (61%), que estavam fora da zona de alerta. O Mato Grosso (78%) deixou a zona de alerta crítico e também ingressou na zona de alerta intermediário.

Entre as 25 capitais com taxas divulgadas, 9 estão na zona de alerta crítico: Porto Velho (89%), Rio Branco (80%), Macapá (82%), Fortaleza (93%), Natal (percentual estimado de 89%), Belo Horizonte (95%), Rio de Janeiro (98%), Cuiabá (89%) e Brasília (98%).

Outras 14 estão na zona de alerta intermediário: Manaus (75%), Boa Vista (70%), Palmas (69%), São Luís (64%), Teresina (percentual estimado em 79%), Maceió (65%), Salvador (67%), Vitória (77%), São Paulo (71%), Curitiba (71%), Florianópolis (69%), Porto Alegre (60%), Campo Grande (79%) e Goiânia (75%).


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