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Covid: estudo mostra que pessoas que já foram infectadas apresentam maior imunidade quando vacinadas

A maior efetividade foi observada com os quatro imunizantes que já são aplicados no Brasil

Por Da Redação
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Covid: estudo mostra que pessoas que já foram infectadas apresentam maior imunidade quando vacinadas

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Um novo estudo publicado na revista Lancet Infectious Diseases, do projeto VigiVac, da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (31), demonstra que mesmo pessoas previamente infectadas pelo Sars-CoV-2 apresentam aumento dos níveis de proteção quando vacinadas. 

De acordo com a pesquisa, A maior efetividade foi observada com os quatro imunizantes aplicados no Brasil (Coronavac, AstraZeneca, Janssen e Pfizer-BioNtech) na prevenção contra a Covid-19. 

Os dados ainda comprovam um aumento da proteção para evitar infecção e, principalmente, hospitalização e óbito de pessoas que já tinham sido infectadas antes de se vacinarem. Entre aqueles que já tinham sido infectados antes da vacinação, a eficácia do imunizante contra contra hospitalização ou morte 14 ou mais dias após a conclusão da série vacinal foi de 81,3% para a CoronaVac, 89,9% para a AstraZeneca, 57,7% para a Janssen e 89,7% para a Pfizer. 

O estudo reforça que que todas as quatro vacinas conferem proteção adicional contra desfechos graves de Covid-19. Além disso, o fornecimento de uma série completa de vacinas para indivíduos após a recuperação de Covid-19 pode reduzir a morbidade e a mortalidade.

O resultado foi adquirido através dos dados nacionais de notificação, hospitalização e vacinação de Covid-19, no período de fevereiro de 2020 a 11 de novembro de 2021, os pesquisadores identificaram 213.457 pessoas que apresentaram doença sintomática e realizaram teste de RT-PCR pelo menos 90 dias após a infecção inicial por Sars-CoV-2 e após o início do programa de vacinação. Entre eles, 14,5% (30.910 pessoas) tiveram a reinfecção confirmada.

A partir de regressão logística condicional multivariável, eles avaliaram as chances de positividade do teste e as chances de hospitalização ou morte por Covid-19 de acordo com o status vacinal e o tempo desde a primeira ou segunda dose das vacinas.

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