CPI da Pandemia deve desistir do depoimento de advogada de Bolsonaro
Senadores apontam que não há acusações suficientes contra Karina Kufa

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Com os trabalhos chegando ao fim, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia deve desistir de ouvir a advogada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Karina Kufa. Embora a convocação para que ela preste depoimento já tenha sido aprovada, os senadores da comissão ainda divergem opiniões sobre a importância de ouvi-la. Parte dos integrantes do G7, grupo majoritário dos parlamentares da CPI, por exemplo, defende que não há acusações consistentes contra a advogada.
Já o autor do requerimento de convocação de Karina, o vice-presidente da comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), argumenta que a advogada precisa ser ouvida para explicar relações que teria com pessoas suspeitas de envolvimento em irregularidades no Ministério da Saúde. A CPI decidiu convocá-la após ter acesso às mensagens do celular de Marconny Faria, apontado como lobista da Precisa Medicamentos, que contém conversas entre ele e Karina Kufa.