CPI ouve Nise Yamaguchi na próxima terça
Médica deve ser questionada sobre o tratamento precoce contra a Covid-19

Foto: Reprodução
A polarização entre os defensores da vacina ou do tratamento precoce contra o novo coronavírus vai ter um novo capítulo na próxima terça-feira (1º), com o depoimento da médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi, na CPI da Pandemia no Senado Federal. A CPI já chegou há um mês de trabalhos e tem mostrado uma divisão clara de posicionamentos, além de contradições de versões dos depoentes.
Nesta quinta-feira (27), o vice-presidente da Comissão, Randolfe Rodrigues, destacou que mais de 80 milhões de doses poderiam ter sido aplicadas já nos brasileiros, somando as ofertas da Coronavac e da Pfizer que foram negadas pelo governo brasileiro, conforme os depoimentos que foram dados até agora.
Para o relator da CPI, Renan Calheiros, haveria provas da existência do "ministério paralelo" que orientava o presidente da República, Jair Bolsonaro, e funcionava com influência no ministério da Saúde. As falas foram após a audiência de Dimas Covas, que teve um "depoimento demolidor" para o governo, na avaliação de Humberto Costa (PT-PE), pois mostra omissão e desinteresse, disse Humberto Costa (PT-PE).


