Em razão da pandemia da covid-19, o número de nômades digitais cresceu em todo o mundo, somando mais de 35 milhões de pessoas. Conforme o Relatório Global de Tendências Migratórias 2022 da Fragomen, empresa global especializada em migração, é estimado que até 2035 existam cerca de 1 bilhão de adeptos a nova modalidade de trabalho.

Os principais profissionais que aderiram ao estilo de vida que possibilita o uso da tecnologia para exercer o trabalho enquanto se deslocam pelo mundo são: CEO’s, artistas, escritores, programadores e professores.

O formato não é escolhido apenas por oferecer mobilidade e turismo em meio à rotina profissional. Segundo o levantamento, a renda de quase 40% desses trabalhadores ultrapassa US$ 75 mil.

Atualmente, existem cerca de 23 países que já adotaram vistos específicos para os nômades digitais. Entre eles estão Islândia, Tailândia, Emirados Árabes, Costa Rica, Grécia e Argentina.

Agora, o Brasil também passa a integrar a lista. A concessão de visto temporário e autorização de residência aos imigrantes que se encaixem na modalidade foi regulamentado pelo Conselho Nacional de Imigração, presidido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).