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Crise de energia pode levar mais de 140 milhões de pessoas no mundo à extrema pobreza, diz relatório

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Crise de energia pode levar mais de 140 milhões de pessoas no mundo à extrema pobreza, diz relatório

Gastos das famílias aumentaram à medida em que os preços do carvão e do gás natural dispararam após a guerra

Por Da Redação
Crise de energia pode levar mais de 140 milhões de pessoas no mundo à extrema pobreza, diz relatório
Foto: Agência Brasil

A crise enérgica desencadeada pela guerra da Rússia na Ucrânia pode levar 141 milhões de pessoas no mundo à pobreza extrema. É o que diz o relatório publicado na quinta-feira (16) na revista Nature Energy. 

Pesquisadores da Holanda, Reino Unido, China e Estados Unidos modelaram os impactos do aumento dos preços da energia em 116 países e foi revelado que os gastos das famílias aumentaram em 4,8% à medida em que os preços do carvão e do gás natural dispararam após o início da invasão.     

O relatório aponta que nos países de baixa renda as famílias mais pobres já enfrentam escassez severa de alimentos e correm maior risco de pobreza devido aos custos altos de energia. 

As famílias em países de renda mais alta também sentiram o impacto do aumento dos preços da energia, mas eram mais propensas a absorvê-los nos orçamentos domésticos, disse o relatório.

Por causa do aumento da energia causado pela crise, também houve impactos nos custos de necessidades como alimentos. Em relação ao ano anterior, nos EUA os preços dos ovos subiram 70,1%, da margarina, 44,7%, da manteiga, 26,3%, da farinha, 20,4%, do pão, 14,9%, do açúcar, 13,5%, do leite, 11%, do frango, 10,5% e, juntos, das frutas e os preços dos vegetais aumentaram 7,2%, de acordo com dados de inflação divulgados pelo Bureau of Labor Statistics neste mês.

De acordo com o relatório, muitos governos em todo o mundo já tomaram medidas para diminuir o impacto do aumento dos preços da energia nas residências, desde a redução de impostos sobre energia e descontos na conta de energia até subsídios pontuais e tetos de preços.

O documento acrescenta ainda que esta crise energética deve servir como um lembrete dos riscos de “um sistema energético altamente dependente de combustíveis fósseis”.

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