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Cronograma de vacinação contra covid pode ser afetada a partir de junho se não houver IFA, diz Dimas Covas

O anúncio foi feito durante a entrega de 2 milhões de doses da vacina para o PNI, do Ministério da Saúde

Por Da Redação
Ás

Cronograma de vacinação contra covid pode ser afetada a partir de junho se não houver IFA, diz Dimas Covas

Foto: Reprodução/ Getty Images

De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a indefinição para o governo chinês liberar a exportação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), necessário para a produção da Coronavac, pode afetar o cronograma de vacinação contra a covid-19 a partir de junho. Existe a esperança de que até a próxima quinta-feira (13) o insumo seja liberado, e, assim, chegaria até o dia 18, mas o envio ainda não foi confirmado.

"Para maio, temos a entrega desta semana, 2 milhões no dia de hoje, mais 1 milhão na quarta-feira e 1 milhão e 100 na sexta. E, a partir daí, não teremos mais vacinas, porque não recebemos o IFA. Então, aguardamos a chegada desse material para que isso possa ser processado. Situação parecida com essa também é enfrentada pela Fiocruz, que a informação que eu tenho é que não teve o seu IFA liberado. Preocupa muito, porque o cronograma de vacinação, não neste momento, mas a partir de junho, poderá sofrer algum impacto". O anúncio foi feito durante a entrega de 2 milhões de doses da vacina para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. 

O diretor do instituto e o governador João Doria (PSDB) voltaram a atribuir a dificuldade para o IFA ser liberado à postura do presidente Jair Bolsonaro e membros do governo federal, que fizeram declarações ofensivas contra a China. " O mesmo laboratório, Sinovac, disponibiliza insumos para um país vizinho, o Chile, que não agride a China, que não tem o seu presidente falando mal do governo chinês, do povo chinês e de sua vacina. O fluxo é normal de entrega desses insumos para o Chile. Por que não é para o Brasil? Razões de ordem diplomática e as formas desastrosas de manifestação em relação ao governo da China".

De acordo com Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI), a imunização dos grupos que já foram anunciados não deve ser afetada pelo problema. "Nós estamos recebendo 450 mil doses no Estado de São Paulo hoje, há uma previsão de chegada de Pfizer e Astrazeneca. O Estado de São Paulo não irá paralisar as suas vacinações. Tudo aquilo que foi anunciado e que será anunciado na quarta-feira, temos condições e vamos fazer a vacinação para todos os paulistas."

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