Dado como morto após ataque israelense, general iraniano é visto em protesto
Informações iniciais sugeriram que Esmail Qaani estava entre as vítimas do bombardeio

Foto: Reprodução/Redes sociais
Veículos de imprensa iranianos divulgaram imagens do chefe da Força Quds, Esmail Qaani, dado como morto após ataque israelense, em protesto pelo fim da guerra de 12 dias entre Irã e Israel. A Quds é um dos principais braços da Guarda Revolucionária.
Qaani assumiu o comando da Força Quds, responsável por coordenar ações da Guarda Revolucionária com grupos aliados no Oriente Médio, em 2020, após a morte do general Qassem Soleimani, em janeiro de 2020, em um ataque dos Estados Unidos. E o relato sobre sua morte, feito inicialmente pelo jornal New York Times, mas não confirmado de maneira oficial, não a primeira vez em que foi declarado morto em uma ação de Israel.
Em outubro de 2024, após um bombardeio que matou Hashem Safieddine, apontado como sucessor de Hassan Nasrallah no comando do grupo libanês Hezbollah, surgiram rumores de que Qaani estava em Beirute no momento da ofensiva israelense. Mas após dias de especulações, e até um relato sobre os preparativos para uma homenagem oficial, ele reapareceu em uma cerimônia em homenagem Abbas Nilforoushan, integrante da Força Quds morto em Beirute em setembro do ano passado.
Até o momento, entre as mortes confirmadas da cúpula militar iraniana estão as de Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas; Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária; e Amir Ali Hajizadeh, chefe da divisão aeroespacial da Guarda Revolucionária, segundo o jornal O Globo.