Defasagem da gasolina e diesel pressiona preços internos, aponta levantamento
Reunião da Opep vai decidir se haverá um novo corte ou aumento dos preços

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Depois de algumas semanas de alívio, o petróleo e derivados voltaram a subir no mercado internacional e podem tomar maiores proporções a depender do resultado da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) nesta quarta-feira (5), de acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo. As informações são da CNN.
Para Araújo, se a Opep decidir por um novo corte, vai ser difícil segurar os preços internos. “Se confirmado o corte pela Opep, os preços devem continuar subindo”, avaliou nesta manhã ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Segundo levantamento da entidade, a defasagem média do preço do diesel atingiu 3% e da gasolina 8% na terça-feira (4). Para voltar à paridade, os preços deveriam ser elevados em R$ 0,17 e R$ 0,28 por litro, respectivamente.
No entanto, a diferença do diesel, é bem mais alta no porto de Aratu, na Bahia, cuja defasagem chega a 5%.
Já no porto de Araucária, no Paraná, a gasolina era negociada a um valor 12% abaixo do verificado no mercado internacional.
Desde a posse do atual presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade já foram feitas quatro reduções no preço da gasolina e três do diesel.