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Déficit primário deve alcançar R$ 25,7 bilhões nas contas do governo central em agosto, aponta Ipea

Já a receita líquida deve atingir R$ 134,6 bilhões

Por Da Redação
Ás

Déficit primário deve alcançar R$ 25,7 bilhões nas contas do governo central em agosto, aponta Ipea

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A estimativa do déficit primário nas contas do governo central no mês de agosto é de R$ 25,7 bilhões, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado na última quarta-feira (13). Já a receita líquida deve atingir R$ 134,6 bilhões, com decréscimo real de 7,1% comparativamente a agosto do ano passado, a despesa deve totalizar R$ 160,4 bilhões, uma queda de 18,9% na mesma base de comparação. 

No acumulado de janeiro a agosto deste ano, o déficit primário deve ser de R$ 102,9 bilhões, ante superávit de R$ 26,3 bilhões no mesmo período de 2022.

Em comparação ao mês de agosto de 2022, a receita total pode apresentar um decréscimo real de 9,4%, devido às receitas não administradas pela Receita Federal do Brasil (RFB), que caíram 30,1% no período, somada a uma retração de 8,4% nas receitas administradas pela RFB, que foram parcialmente compensadas pelo crescimento da arrecadação do Regime Geral de

Previdência Social (RGPS) em 3%. Portanto, a receita líquida, após as transferências legais e constitucionais, teve um recuo de 7,1%.

No caso das receitas administradas pela RFB, agosto registrou um decréscimo real de R$ 9,2 bilhões (-8,4%) em relação ao mesmo mês de 2022. 

As maiores quedas foram no Imposto de Renda (IR) (-15,2%) e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) (-14,4%). 

No acumulado até agosto deste ano, as despesas totais tiveram um crescimento real de R$ 57,2 bilhões (+4,5%), com destaque para as despesas com benefícios previdenciários, que cresceram R$ 25,1 bilhões (4,3%), os dispêndios com sentenças judiciais e precatórios – expansão de R$ 2,4 bilhões (14,5%), os pagamentos com Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica de Assistência Social (BPC/Loas) e Renda Mensal Vitalícia (RMV), ampliados em R$ 5,3 bilhões (9,6%), o gasto com abono e seguro-desemprego em R$ 3,6 bilhões (6,6%), e especialmente as despesas do Poder Executivo sujeitas à programação financeira, com alta de R$ 46,4 bilhões (17,7%), estas, muito ampliadas em função do crescimento das despesas com o programa Bolsa Família.
 

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