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Delegado Waldir acusa Bolsonaro de infidelidade e volta a chamá-lo de "vagabundo"

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Delegado Waldir acusa Bolsonaro de infidelidade e volta a chamá-lo de "vagabundo"

Após declarações, Bolsonaro aciona AGU para processar o parlamentar

Por Da Redação
Delegado Waldir acusa Bolsonaro de infidelidade e volta a chamá-lo de "vagabundo"
Foto: Montagem | Divulgação | Agência Brasil

Depois de ter afirmado em áudio que o presidente Bolsonaro seria "vagabundo", o presidente do Partido Social Liberal (PSL) na Câmara, Delegado Waldir afirmou que Bolsonaro está "comprando" deputados da legenda com a oferta de "cargos e fundo partidário" para que o filho dele, Eduardo Bolsonaro ocupe a liderança do PSL.

Em entrevista ao Estadão, o parlamentar voltou a afirmar que Bolsonaro é "vagabundo", falou sobre a infidelidade do presidente e a crise que o partido enfrenta atualmente.

"Eu não menti. Ele me traiu. Se precisar, eu repito dez vezes. Eu fui um dos quatro votos para ele (na disputa pela presidência da Câmara, em 2016), contrariando meu partido na época, o PR. Votei no Bolsonaro. Recusei R$ 2,5 milhões de emendas parlamentares na época e vim para o PSL. Andei 246 municípios no sol. Fui chamado de louco ao defender Bolsonaro. Ele nunca me recebeu e agora me traiu ao pedir ao Bivar, por proposta do Major Vitor Hugo e do governador de Goiás Ronaldo Caiado, o diretório do Estado. Então, é vagabundo".

Em resposta às declarações do Delegado Waldir (GO), Bolsonaro acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) nesta sexta-feira (18), para processar o líder do PSL na Câmara por ameaça. A informação foi divulgada pela Folha de São Paulo.

Além de ter chamado Bolsonaro de "vagabundo", em um trecho do áudio, Waldir chega a dizer que: "Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Eu tenho a gravação".

Questionado sobre o conteúdo da gravação durante a entrevista, o parlamentar afirmou que se trata sobre o pedido de votos "negociando com parlamentares e comprando a vaga do filho dele (Eduardo Bolsonaro) na liderança do PSL, oferecendo cargos e fundo partidário".

A crise no PSL teve início depois que o presidente Jair Bolsonaro disse, por meio de um vídeo, para um seguidor "esquecer o partido" e afirmar que o presidente nacional da legenda, deputado Luciano Bivar (PE) estaria "queimado" por suspeitas de envolvimento de candidaturas laranjas.

As declarações causaram uma série de desavenças entre os grupos de Bivar e Bolsonaro, que ameaça deixar a legenda.

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