Dependência química

Confira o editorial desta quinta-feira (26)

[Dependência química]

FOTO: Divulgação

A morte de Diego Maradona na tarde da última quarta-feira (25) escancarou um assunto sério: a dependência química. Ontem, foi comovente e dolorido ver o também ex-jogador Walter Casagrande chorar durante depoimento ao vivo, na TV, sobre a morte de Maradona e ao pedir mais atenção para o problema, que assombrou o ídolo argentino ao longo da vida.

O uso de droga pode, sim, virar uma doença. Quem usa uma droga por vezes desconhece que pode perder o controle, que pode ficar doente na ausência da droga, que pode vir a fazer mal para si ou para outras pessoas. Qualquer pessoa que usa uma droga, corre riscos. Um dos riscos mais importantes é de se tornar dependente. 

A dependência é uma doença grave, modifica o modo que o dependente percebe o mundo, as pessoas e a sua relação com a droga. Além de perder o controle sobre o uso, deixando de ser apenas um usuário, o dependente químico também sofre com as consequências da droga no seu corpo.

Estas consequências podem vir a se tornar doenças graves como o câncer, problemas cardíacos, hepáticos ou sintomas como impotência sexual, falta de energia ou vontade de suicidar. Antes de se decidir usar uma droga é fundamental conhecer bem os seus efeitos positivos e negativos e pesar riscos e benefícios.

E tratar a dependência química não é apenas curar os efeitos que as drogas causam no indivíduo, é reorganizar o indivíduo por completo. Como o vício atinge todos os aspectos da saúde e da vida do dependente, o tratamento deve ser preparado para oferecer um amplo conjunto de intervenções personalizadas.


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