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Depois de reunião com Guedes, Maia afirma não ver espaço para prorrogação do auxílio no valor de R$ 600

Presidente da Câmara destacou que soluções para crise terá que ser encarada com orçamento previsto

Por Da Redação
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Depois de reunião com Guedes, Maia afirma não ver espaço para prorrogação do auxílio no valor de R$ 600

Foto: José Cruz / Agência Brasil

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que não há espaço para prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600. A afirmação foi manifestada após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes. O parlamentar disse que se preocupa com um número elevado de projetos de lei para furar o teto de gastos, no que se referiu como "jeitinho brasileiro". Maia pediu paciência e disse que "se explodir o teto de gastos de um lado, a economia afunda do outro".

"A pandemia foi forte na economia, principalmente na perda de vidas, mas para retomar o caminho correto do que vinha fazendo em conjunto com Paulo Guedes e, antes, com o ex-presidente Michel Temer. Precisamos de responsabilidade, o que passa por soluções estruturais. O jeitinho brasileiro tem que ficar de lado", afirmou o presidente da Câmara.

Rodrigo Maia também insistiu que as soluções para a crise econômica resultado da pandemia da covid-19 terá que ser encarada com orçamento previsto. De outra forma, a população será prejudicada.

A sociedade não está mais disposta e nem tem condição, com a crise, de colaborar. Não tem saída fácil. Todos queremos investimento público. Isso não é crime. Sou a favor. Mas dentro do teto de gastos. Se nós olharmos as PECs que o governo mandou para o senado, dentro dessa realidade, temos que conseguir espaço. O ministro Paulo Guedes sempre fala em desvincular e desindexar o orçamento e devolver, no longo prazo, para a política, as soluções do orçamento público brasileiro”, afirmou.

Maia também relembrou que o orçamento é muito "engessado", e reclamou da dificuldade para diminuir despesas

“A questão da possibilidade de mexer no orçamento, reduzir despesas em momento de crise, não é possível em um país como o Brasil, em um momento que a arrecadação dos estados e união cai 20%, 30%, que você não possa cortar despesa. Isso não existe. Vai inviabilizando cada vez mais as condições do gestor público de governar o Brasil, estados e municípios. O que estamos dizendo é que eu vejo deputados, senadores, ministros do governo, todo mundo querendo recurso para investimento público no próximo ano em todos os poderes. Todo mundo está pensando isso. Então, todo mundo tem que construir a solução”, disse.

O presidente da Câmara também disse acreditar que as reformas servirão para amenizar as tensões de relações dentro do parlamento e do governo. Maia acredita que, dessa maneira, criará condições para abertura de espaço para investimentos em 2021, ano em que a crise econômica será mais notada.

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