Descubra quais são os riscos de não tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19

Ministério da Saúde afirma que mais de 1,5 milhão de brasileiros ainda não estão devidamente imunizados

Por Da Redação
Ás

Descubra quais são os riscos de não tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19

Foto: Reprodução/ICTQ

Na última terça-feira (13), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que mais de 1,5 milhão de brasileiros não voltaram aos postos de saúde para receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Segundo a pasta, São Paulo é o estado com o pior índice, com mais de 343 mil atrasados. Na sequência, aparecem a Bahia (148 mil) e o Rio de Janeiro (143 mil). 

Queiroga disse que pretende reforçar as campanhas para que todos completem o esquema vacinal. Para isso, vai contar com o apoio do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). Porém, muitas pessoas estão se perguntando quais são os riscos que esses 1,5 milhão de brasileiros estão correndo ao não tomarem a segunda dose? 

A maioria das vacinas contra a Covid-19 testadas e aprovadas necessitam de duas doses para conferir uma taxa de proteção aceitável. Por enquanto, a única exceção da lista é o imunizante de Johnson & Johnson, que já fornece uma boa resposta com a aplicação de apenas uma dose.

Esses esquemas vacinais foram avaliados e definidos nos estudos clínicos das vacinas, que envolveram dezenas de milhares de voluntários e serviram para determinar a segurança e a eficácia das candidatas. Portanto, se alguém tomar apenas a primeira dose da CoronaVac, por exemplo, e se esquecer da segunda, não estará devidamente protegido.

"Os dados que temos mostram que a pessoa fica resguardada com duas doses. Se ela toma só uma, não completou o esquema e não está vacinada adequadamente", explica a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBI).

Por mais que a primeira dose ofereça um pouco de proteção, a taxa não está dentro dos parâmetros estabelecidos pelos especialistas e pelas instituições que definem as regras do setor, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o próprio Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além disso, o indivíduo corre o risco de ficar com uma falsa sensação de segurança ao não retornar para a aplicação da segunda dose, ele pode até achar, de forma absolutamente equivocada, que já está imune ao coronavírus e seguir a vida normalmente, sem os cuidados básicos contra a Covid-19.

Contudo, as recomendações para se prevenir do vírus seguem as mesmas, independentemente de ter tomado a vacina ou não, todos devem manter distanciamento físico, usar máscaras, lavar as mãos e cuidar da circulação de ar nos ambientes. 

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