O Ministério Público Federal apresentou à justiça a primeira denuncia apurada nas investigações da CPI da Covid. 11 pessoas foram acusadas de terem ligações com as empresas Precisa Medicamentos e FIB Bank e praticarem falsidade ideológica e estelionato, durante a negociação para venda do imunizante indiano Covaxin. 

A ação foi paralisada por decisão da desembargadora Maria do Carmo, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, alegando que o caso tem ligação com uma outra investigação em curso, relacionada ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). 

Com o processo suspenso por ordem da magistrada, a primeira instância não pode decidir se acolhe ou não a denúncia. A partir disso, os suspeitos viram réus e seguem respondendo na condição de investigados. 

A investigação foi enviada no final de maio e está sob sigilo. O MPF utilizou o relatório final produzido pela Polícia Federal para se basear. 

Os advogados de defesa dos acusados informaram que não houve qualquer irregularidade na negociação das vacinas, que sempre seguiu os critérios de interesse público e obedeceu às regras dos governantes. Informar também que não houve nenhum desembolso por parte do governo, portanto nenhum dano etário foi causado.