Desemprego tem queda de 1,5 ponto percentual em um ano, diz Ipea

Entre julho de 2020 e julho de 2021 houve crescimento de 12% na taxa de ocupação

Por Da Redação
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Desemprego tem queda de 1,5 ponto percentual em um ano, diz Ipea

Foto: Agência Brasil

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) informou nesta terça-feira (5), em nota, que a taxa de desocupação sofreu queda de 1,5 ponto percentual em um ano, saindo de 14,5% em julho de 2020 para 13% em julho deste ano. Segundo a análise, entre julho de 2020 e julho de 2021 houve crescimento de 12% na taxa de ocupação. Essa variação representa uma queda de 1,5 ponto percentual no contingente de desocupados porque houve aumento da taxa de participação na força de trabalho de 54,01% para 58,3%.

A população que participa da força de trabalho engloba tanto ocupados quanto desocupados. Isso significa que houve redução de pessoas que estavam sem trabalho e, por diferentes motivos, não tomaram providência para conseguir emprego. De acordo com o Ipea, a população desocupada abrange pessoas que não estão trabalhando, mas que tomaram alguma providência para conseguir emprego. Esse grupo chegou a 90,2 milhões em julho. 

Ainda de acordo com o instituto, trata-se de patamar próximo ao verificado em março de 2020, mês de início da pandemia no Brasil. No geral, segundo o Ipea, os dados mostram um avanço no ritmo de recuperação do mercado de trabalho. "Essa melhora das condições do mercado de trabalho se traduz também na queda no número de desalentados, cujo contingente de 5,2 milhões de pessoas, em julho, é 10% menor que o registrado no mesmo período de 2020", disse o Ipea. 

Desalentados são pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego por acreditar que não conseguiriam.  A análise é assinada por Maria Lameiras e Marcos Hecksner e se baseia nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
 

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