Desemprego tem queda de 8,1% em novembro, diz IBGE

Segundo o levantamento, essa é a menor taxa desde abril de 2015

[Desemprego tem queda de 8,1% em novembro, diz IBGE ]

FOTO: Reprodução/Agência Brasil

O desemprego no Brasil apresentou uma queda e passou a atingir 8,1% da população no trimestre encerrado em novembro, chegando ao menor percentual avaliado desde abril de 2015 (8,1%), segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Atualmente, o número de profissionais ainda fora da força de trabalho equivale a 8,7 milhões de pessoas, o menor volume desde o trimestre encerrado em junho de 2015, total equivalente a 953 mil pessoas a menos do que no período finalizado em outubro.

Como explicou Adriana Beringuy, coordenadora da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, a retração do desemprego é observada por conta do aumento de 0,7% na ocupação no período, que chegou ao maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

O resultado equivale a uma elevação de 680 mil pessoas no mercado de trabalho. “Embora o aumento da população ocupada venha ocorrendo em um ritmo menor do que o verificado nos trimestres anteriores, ele é significativo e contribui para a queda na desocupação”, destaca a pesquisadora.

Ainda de acordo com Adriana, os declínios sucessivos na taxa de desocupação foram essenciais para o aumento no número de profissionais ocupados desde 2021. "Houve essa expansão da população ocupada, primeiramente dos trabalhadores informais e, depois, do emprego com carteira assinada nos mais diversos grupamentos de atividades, como comércio e indústria", afirmou.

O responsável pela elevação no número de ocupação no trimestre encerrado em novembro veio da categoria de empregados com carteira assinada no setor privado, que ampliou o seu contingente em 2,3%, com 817 mil novos profissionais. As contratações na categoria estão em alta desde o segundo semestre de 2021.

"É um registro importante, uma vez que não apenas indica o aumento do número de trabalhadores, mas também sinaliza a redução na informalidade da população ocupada”, pontua Adriana. Em 2022, o total de trabalhadores com carteira no setor privado avançou 7,5%, um crescimento de 2,6 milhões de pessoas.

Por outro lado, a quantidade de empregados sem carteira no setor privado ficou estável frente ao trimestre anterior. O número representava, no trimestre até novembro, 13,3 milhões de pessoas. Em análise sobre o mesmo trimestre do ano anterior, foi verificado um aumento de 9,3% (ou 1,1 milhão de pessoas)


Comentários

Relacionadas

Veja Também

Fique Informado!!

Deixe seu email para receber as últimas notícia do dia!