Desmentindo a Folha, PGR reforça criação dos Gaecos como modelo institucional novo
Órgão nega o fim da Operação Lava Jato
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em nota pública divulgada nesta segunda-feira (08), a Procuradoria-Geral da República desmentiu uma publicação feita pela Folha de S. Paulo sobre a suposta "morte" da Operação Lava Jato e reforçou a criação de Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) para combater a macrocriminalidade.
"Não houve "morte" ou fim da citada operação, apenas a institucionalização do trabalho de combate à macrocriminalidade desenvolvido pelo Ministério Público Federal (MPF), com a reorganização e ampliação das equipes destinadas a realizá-lo", afirmou a nota.
De acordo com a PGR, a alteração garante a "institucionalidade do trabalho de combate à corrupção e à macrocriminalidade". Além disso, eles ressaltam que desde setembro de 2019, o MPF apresentou um total de 46 denúncias ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra autoridades com foro privilegiado, sendo 15 em 2021. Além disso, outros 160 novos inquéritos foram abertos e 36 acordos de colaboração premiada assinados.
A publicação referida pela PGR, da Folha de S. Paulo, foi intitulada de "Enfrentamento do STF ao bolsonarismo esvaziou Lava Jato, diz cientista político". No texto, o jornal afirma que a operação está "em declínio" e afirma que foram criadas "amarras" contra o funcionamento dela.
