Dia mundial do Rim: educar para tratar

Confira o nosso editorial desta quinta-feira (10)

[Dia mundial do Rim: educar para tratar ]

FOTO: Divulgação

Estima-se que uma em cada dez pessoas no mundo possa ter uma doença renal de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia.

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados no final de 2021, cerca de 185 mil brasileiros passam por alguma TRS (Terapia Renal Substitutiva) ou seja, quando há a necessidade de suprir a função dos rins em pacientes que apresentam falência renal aguda ou crônica.

O Dia Mundial do Rim em 2022 é comemorado nesta quinta-feira, 10 de março, e tem como campanha global o tema “Saúde dos Rins para Todos: Educando sobre a Doença Renal”. 

Diversas Santas Casas do Brasil participam do movimento, que tem como objetivo disseminar informações sobre a doença renal tanto para profissionais de saúde quanto para a população em geral, tendo como foco, a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento.

A doença renal se não diagnosticada e tratada de forma correta pode ser mortal. Aliás, médicos especialistas sempre ressaltam: a doença renal crônica não tem cura. O paciente diagnosticado com essa enfermidade deve fazer tratamento ao longo de toda vida, seja com a diálise ou o transplante renal.

Também apontam a necessidade de acompanhamento de doenças como diabetes e hipertensão arterial que podem desencadear problemas renais.

E com o aumento da expectativa de vida da população, os pacientes que necessitam de terapia renal substitutiva, hemodiálise, diálise ou diálise peritoneal, aumentaram quase que o dobro, se comparado ao crescimento populacional. 

São comuns, em hospital Brasil afora, um aumento cada vez maior de pacientes diagnosticados com Doença Renal Crônica e que precisam de tratamento. Hoje as pessoas começam a fazer hemodiálise com cada vez mais idade e com cada vez mais comorbidades.

A média anual de transplante renal no País, de acordo com a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos) até dezembro de 2019 era de 6 mil. No primeiro ano da pandemia, em 2020 , esse número caiu para 4.820 transplantes de rim. Em 2021, a queda foi de até três vezes em relação a 2019: foram realizados 2.035 transplantes renais.

Até dezembro de 2021 (contabilizando desde 1997), o Brasil realizou 87.177 transplantes de rim. O SUS (Sistema Único de Saúde) é responsável por pouco mais de 80% das diálises feitas no País.

Os rins são órgãos fundamentais no funcionamento do corpo. Eles filtram o sangue e auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. A doença renal crônica é silenciosa, não apresenta sintomas e tem registrado crescente prevalência, alta mortalidade e elevados custos para os sistemas de saúde no mundo.


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