Diagnóstico de autismo tem crescido entre as meninas, diz jornal
Médicos e pais têm estado mais atentos aos primeiros sinais do transtorno

Foto: Reprodução/Pixabay
Embora seja comumente associado aos meninos, o autismo, um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades sociais e de comunicação, tem crescido entre as meninas nos últimos anos. De acordo com informações do jornal The New York Times, isso ocorre à medida que mais médicos e pais têm estado atentos aos primeiros sinais do transtorno.
Em 2012, o Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) afirmou que os meninos tinham 4,7 vezes mais chances de receber um diagnóstico de autismo do que as meninas. Em 2018, a proporção havia caído de 4,2 para 1. Já no último levantamento divulgado pela agência, em março deste ano, o número era de 3,8 para 1.
O levantamento aponta também que mais mulheres adultas estão sendo diagnosticadas com autismo. Essa realidade levanta questões sobre quantas meninas mais novas continuam sendo perdidas ou mal diagnosticadas.
“Acho que estamos ficando mais conscientes de que o autismo pode ocorrer em meninas e mais conscientes das diferenças”, disse a psicóloga Catherine Lord, durante entrevista ao jornal americano. “Sempre houve meninas autistas. Acho que as pessoas não se esforçam para saber que as meninas podem ser tratadas de maneira um pouco diferente”, completou.