Dieese aponta que custo da cesta básica teve queda em 13 capitais em julho
Curitiba é a capital com a cesta mais cara do país

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
De acordo com análise feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o custo da cesta básica caiu em 13 das 17 capitais no mês de julho. Nas outras quatro capitais, o custo subiu.
Dentre as capitais analisadas, a cesta básica mais cara foi a de Curitiba, onde o preço médio estava em torno de R$ 526,14, seguida por São Paulo, com custo médio de R$ 524,74. A cesta mais barata era a de Aracaju, cujo preço médio era de R$ 392,75. Na capital paranaense o preço da cesta cresceu 3,97%, o que também ocorreu em Florianópolis, com crescimento de 0,98%, Campo Grande, 1.01%, e Recife crescimento de 0,18%.
Por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o Dieese suspendeu a coleta presencial de preços e começou a coletar os preços por meio de telefone, aplicativos de entrega, e-mail e consultas na internet.
Tendo por base a cesta mais cara do país, o valor do salário mínimo em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, teria que ser de R$ 4.420,11, o que corresponde a 4,23 vezes o salário mínimo vigente, de R$ 1.045.


