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Dino chama de 'sequestro' interferência internacional no judiciário: 'primeira vez no mundo'

O ministro classificou o atual momento enfrentado pelo Brasil como 'desafiador'

Por Da Redação
Às

Atualizado
Dino chama de 'sequestro' interferência internacional no judiciário: 'primeira vez no mundo'

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamou de "sequestro" a tentativa de interferência internacional no Judiciário brasileiro. Sem citar nenhuma situação em específico, o ministro disse que, nos anos 90, ninguém cogitava que tamanha imposição poderia acontecer.

"O sequestro de um país para impor que um judiciário de outro país dissida de tal ou qual modo é a primeira vez no mundo! E ninguém nos anos 90 cogitava que isso ia acontecer, nós tínhamos controle de constitucionalidade, convenções internacionais, tribunais internacionais, o sistema ONU", afirmou o ministro durante um evento no Tribunal de Justiça do Maranhão.

Para ele o momento é "desafiador" pois, para além do que chamou de "normalização do absurdo", diz termos instituído também a "monetização do absurdo".

"A situação é tão desafiadora, não desanimadora, é diferente, pelo contrário por ser desafiador deve nos animar... Que nós temos, não apenas, a normalização do absurdo, ou a banalização do absurdo, nós temos a monetização do absurdo. Hoje, proclamar o absurdo dá dinheiro como nunca na história dos povos porque o absurdo rende likes e os likes, e os views e as visualizações são monetizadas. A fraternidade deixou de ser, portanto, uma busca de todos", completou.

Embora não tenha citado os Estados Unidos, a fala de Dino acontece no contexto de um embate entre o Brasil e o governo do presidente Donald Trump. No início deste mês, Trump anunciou tarifas de 50% aos produtos brasileiros, citando o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF como um dos motivadores.

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