Diretor de futebol do Palmeiras critica declaração de Ceni sobre estilo de jogo da equipe: "Questão ética complicada"
Gramado da Fonte Nova foi alvo de várias polêmicas na partida entre Bahia e Palmeiras

Foto: Reprodução/Palmeiras
O diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, classificou a crítica de Rogério Ceni sobre o estilo de jogo de Abel Ferreira como "uma questão ética complicada".
Após vencer o Palmeiras por 1 a 0, o técnico do Bahia afirmou que a reclamação de Abel sobre o gramado da Fonte Nova não era legítima, já que o gramado ruim era melhor para o Palmeiras pois o time paulista só faz ligação direta entre Weverton, Flaco López e Vitor Roque.
"Quanto à crítica do treinador do Bahia sobre a forma como supostamente o Palmeiras joga, não vale perder tempo. Os títulos que o clube conquistou sob o comando da comissão técnica do Abel demonstram a excelência do trabalho desenvolvido. A declaração do senhor Rogério Ceni entra em uma questão ética complicada e eu acho que ele deveria repensá-la", disse.
O gramado da Fonte Nova foi alvo de muitas críticas no confronto entre Bahia e Palmeiras. No primeiro tempo, Lucas Evangelista e Piquerez deixaram o jogo ainda na primeira etapa, e o Palmeiras se referiu ao campo como um dos principais culpados.
O Verdão ainda prometeu ir à CBF para poder fazer uma reclamação formal sobre a situação que o gramado estava.
"Sempre que o Palmeiras faz uma reclamação, é pelo bem do futebol. É para tentar fazer com que o futebol brasileiro evolua. Em momento algum, nós culpamos o campo ruim da Fonte Nova pelo resultado de ontem. Tanto que nós já falamos sobre a qualidade do gramado antes mesmo de a partida começar. O Abel falou a respeito na entrevista pré-jogo e eu informei alguns repórteres que estavam no estádio que faríamos uma queixa formal à CBF", afirmou.
"O próprio treinador do Bahia, que ontem saiu em defesa do campo da Fonte Nova, disse um ano atrás, se não me engano, que era preferível ter um campo sintético a jogar em um gramado sem a mínima condição como o da Fonte Nova. Não fui eu quem falei isso, foi o treinador do Bahia, o senhor Rogério Ceni, que aparentemente se esqueceu do que falou em 2024", disse.