Dívida pública deve atingir 82,5% do PIB até 2026, aponta Tesouro Nacional
Levantamento projeta aumento de 10,8 pontos percentuais durante governo Lula

Foto: Agência Brasil/Marcelo Casal
A 7ª edição do Relatório de Riscos Fiscais da União, divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta sexta-feira (7), projeta que a dívida do setor público consolidado, que engloba União, estados, municípios e estatais, continuará em alta até o fim do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2026, quando deve atingir 82,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Em setembro deste ano, último dado divulgado pelo Banco Central, responsável pela compilação das informações, o endividamento brasileiro era de 78,1% do PIB, o equivalente a R$ 9,75 trilhões.
A dívida do setor público consolidado representa o total das obrigações financeiras assumidas pelos entes da Federação, incluindo União, estados, Distrito Federal e municípios, sem duplicidade nos cálculos.
O indicador é visto como um termômetro da solvência de um país, ou seja, da capacidade de honrar compromissos futuros. Quanto maior o índice, maior o risco de inadimplência em momentos de crise.
Se a projeção do Tesouro se confirmar, o endividamento brasileiro terá crescido 10,8 pontos percentuais durante o governo Lula, já que estava em 71,7% do PIB em dezembro de 2022, quando terminou a gestão de Jair Bolsonaro (PL).


